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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Vídeo interessante - Introdução ao Hinduísmo


https://www.youtube.com/watch?v=2zVm9OwScBQ

Resumo (2ª parte) do Capítulo 02 (A linguagem e a cultura: manifestações do humano) da Unidade 02 (O que somos?)





→ Cultura é o conjunto de tudo aquilo, no ambiente em que vivemos, que foi produzido pelo ser humano por meio do trabalho. Percebe-se, portanto, uma estreita ligação entre trabalho, cultura e linguagem: produzimos cultura ao transformar o mundo por meio do trabalho, e expressamos essas transformações por meio da linguagem. A produção de linguagem é também uma forma trabalho, o que significa que também a linguagem transforma o mundo.

→ Cultura é o mundo transformado pelo ser humano, natureza é a parte do mundo que não depende de nós, porém, não há aqui uma oposição: para realizar seu trabalho como transformação, o ser humano atravessa o mundo natural e é atravessado por ele.

→ A cultura não são apenas os objetos, mas também uma “trama simbólica”, produzida pela linguagem, na medida em que esta é a forma de expressão dos seres humanos.

→ Mesmo havendo distinções entre cultura erudita e popular, em termos filosóficos ambas são igualmente importantes como expressões do ser humano.

→ Ao mesmo tempo em que é a produção por da qual o ser humano se faz plenamente humano, a cultura, na sociedade capitalista, é também mercadoria.

→ Pensando nisso, Felix Guatarri distingue três sentidos do termo cultura: cultura-valor – a cultura é tratada como valor social, distinguindo quem é culto dos que não são; cultura-alma coletiva – a cultura tomada como a produção de um povo; cultura-mercadoria – o conjunto de “bens culturais”, existe um mercado cultural e difunde-se a cultura pelo mesmo mecanismo de distribuição de qualquer outro produto.

→ Para Guatarri, o que prevalece em nosso dias é o conceito de cultura-mercadoria, embora os outros dois continuem válidos. A cultura-mercadoria possui um aspecto negativo, porque valoriza a produção cultural pelo que ela pode render em termos econômicos; mas também possui um aspecto positivo de democratização ao acesso, já que não há distinção entre uma “cultura popular” e “cultura erudita”: ambas são mercadoria.

Resumo (2ª parte) do Capítulo 02 (Filosofia e outras formas de pensar) da Unidade 01 (Como pensamos?)




→ O pensamento religioso apresenta-se como um conhecimento pronto e definitivo que algumas pessoas têm e outras não, que qualquer um pode aprender, desde que aceite os dogmas. Esse conhecimento está centrado na fé, uma confiança absoluta nas palavras que foram reveladas pela divindade.

→ O pensamento filosófico procura uma explicação racional, nem pronta nem definitiva, que faça sentido e possa convencer pela lógica e não pela aceitação do dogma.

→As relações entre filosofia e religião são por vezes conflituosas. Mas há aspectos de concordância, pois ambas se formam como uma forma de ver o mundo.

>>> Filosofia e senso comum

→ Todos nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Das coisas que observamos e vivemos cotidianamente, tiramos conclusões e elaboramos explicações. Mas esse tipo de conhecimento não é sistemático, não se baseia em métodos.

→ Senso comum é um tipo de conhecimento que todos nós experimentamos. Caracteriza-se por ser absorvido sem maiores reflexões, sem aprofundamento.

→ O senso comum é útil em determinadas situações, mas em outras situações precisamos também de um conhecimento formal, mais sistematizado, mais organizado, como somente a filosofia e a ciência podem produzir.

→ A filosofia parte do senso comum, mas tende a abandoná-lo no processo de criação de conceitos.

→ Não há filosofia sem um ponto de partida no senso comum, mas, ao mesmo tempo, se o pensamento permanecer no senso comum não haverá filosofia.

>>> Filosofia, arte e ciência: as potências do pensamento

→ A religião, o mito e o senso comum são formas de pensamento que produzem conhecimentos que nos ajudam a viver e a pensar, sempre segundo certos parâmetros já estabelecidos.

→ Há outras formas de pensar, as potências do pensamento, que expressam uma inquietação e uma insatisfação, buscam a renovação, nos fazem pensar e nos instigam a curiosidade para além do que já sabemos. São elas: a filosofia, a arte e a ciência.