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segunda-feira, 17 de abril de 2017

3º Ano - Atividades: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)


3º Ano - Atividades: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

*Trabalhando com textos – páginas 150-151
→ Texto I – A felicidade como atividade racional - Questões 1,2,3.
→ Texto II – O imperativo categórico e a lei moral - Questões 1,2,3.

*Em busca do conceito – Atividades – páginas 151-152
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: Contextualizando a ética kantiana.
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha: Biografia e principais teorias filosóficas de Immanuel Kant, contexto histórico e social em que viveu.
→ Manuscrito. Data de “entrega” a ser estipulada.

3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)


3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

*Colocando o problema
→ A área dedica a refletir sobre as ações humanas em relação à vida em coletividade e à vida de cada um é denominada ética.
→ Ética vem do grego êthos: caráter, índole, maneira de ser de uma pessoa e de uma sociedade.
→ O gregos também tinham uma palavra muito próxima: éthos, que significa costume, uso, hábito. Em latim foi traduzida por mor, moris; em português “moral”.
→ Para os antigos gregos, êthos é diferente de éthos, pois para viver eticamente é necessário se conhecer, pensar na quilo que se faz.

→ Aristóteles e a ética como ação para a felicidade:
→ Século IV a. C.: sistematização da ética (ciências poiéticas, ciências práticas, ciências teoréticas).
→ A filosofia ética estuda as ações humanas baseadas naquilo que é natural em cada ser humano, seu caráter ou temperamento, ensinando a viver de acordo com o caráter de cada um, embora não signifique agir de modo predeterminado, passional: a ética implica uma ação racional.
→ A tarefa da ética é educar nosso apetite, para que evitemos os vícios e alcancemos a virtude.
→ A tarefa da ética é ensinar bons costumes (bom éthos), baseados no bom caráter (bom êthos), através do hábito de agir virtuosamente.
→ Todas as atividades humanas tendem a “fins” que são “bens”. O fim último das ações humanas é a felicidade, pois é o único fim desejável em si mesmo e por si mesmo.
→ Felicidade não é viver uma vida de prazer e gozo, de riqueza, de honra, de pura contemplação.
A alma possui três faculdades ou capacidades: vegetativa, sensitiva e racional.
→ Felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita.
→ A virtudes podem ser: 1) práticas, quando não-desejáveis por si mesmas, ligadas à faculdade apetitiva da alma, adquiridas por meio do domínio dos apetites pela faculdade racional por meio do hábito de uma vida equilibrada; 2) intelectuais ou dianoéticas, quando desejáveis em si mesmas, ligadas à parte racional da alma que busca e encontra prazer na contemplação.
→ O prazer é um bem, embora não seja a finalidade da vida ética, pois extingue-se em si mesmo. Há diferentes prazeres e a tarefa da ética é traçar uma hierarquia de prazeres. O prazeres do pensamento são superiores.
→ Para garantir o hábito de agir racionalmente, são necessárias leis que forcem à ação de acordo com normas e valores da razão.

→ Kant e a ética como ação segundo o dever:
→No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant desenvolveu uma ética baseada na ideia de que as ações humanas são orientadas por intenções e não por finalidades.
→ A intenção fundamental da ação humana é o dever.
→ O sujeito moral, que age racionalmente, é umas das facetas do ser humano; as outras são o sujeito do conhecimento e o sujeito estético.
→ Há duas esferas da razão: a teórica e a prática. A razão prática está relacionada ao agir, à determinação da vontade, capaz de legislar sobre esta, impondo-lhe normas que conduzem a ação moral.
→ Somos livres porque somos seres de vontade; como a vontade é resultante do exercício da razão, somos livres porque somos racionais.
Ser livre é estar submetido a uma razão prática, isto é, quando somos autônomos.
→ Se cada um agisse de maneira própria, não haveria comunidade humana. É preciso construir uma coletividade através de um princípio universal dado pela razão prática.
→ O princípio universal deve ser puramente formal e deve ser expresso na forma de um imperativo categórico, uma fórmula que ordena de modo incondicional: “Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre como princípio de legislação universal.”
→ Não se trata de agir de acordo com uma lei, uma tradição ou um costume, mas segundo um princípio dado pela própria razão determinando a vontade, como um ato de liberdade.
→ “Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. (…) Sapere aude! (Ouse saber!)”

2º Ano – Atividades: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)


2º Ano – Atividades: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)

*Trabalhando com textos – páginas 77-78
→ Texto I – O que é o homem? - Questões 1,2,3.
→ Texto II – Escolhendo-me, escolho o homem - Questões 1,2,3.

*Em busca do conceito – Atividades – páginas 78-79
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: A filosofia da existência (Existencialismo)
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha o contexto histórico e social do surgimento e desenvolvimento da filosofia da existência (existencialismo), principais expoentes e suas concepções filosóficas.
→ Manuscrito. Data de "entrega" a ser estipulada.

2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)


2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)

→ Em algum momento da vida, praticamente todo ser humano pergunta a si mesmo: “Quem sou eu?”
→ A partir do século V a. C., Sócrates põe o homem no foco do pensamento filosófico.
→ Platão: dualismo psicofísico: o ser humano é composto de um corpo físico, material, imperfeito e mortal, e de uma alma imaterial, perfeita e imortal.
→ Aristóteles: o ser humano é um “animal racional” e um “animal político”, quer dizer, é dotado de pensamento e linguagem.
→ Idade Média: o ser humano era considerado criatura e instrumento de Deus, e o mais importante era saber o que o criador espera da criatura.
→ Renascimento e Iluminismo: antropocentrismo contrário ao teocentrismo da Idade Média; confiança exacerbada na razão humana.

→ Natureza humana versus Condição humana:
→ Na busca pelo sentido do humano, uma pergunta frequente é: qual é a natureza humana? Nesta pergunta está implícita a ideia de que existe uma essência humano que nos distingue dos outros seres. Se somo dotados de uma natureza humana, quer dizer que já nascemos com ela.
→ Alguns filósofos, porém, não ficaram satisfeitos e afirmaram que o ser humano não é definido por uma característica universal, mas por aquilo que faz de si mesmo, nas realizações humanas no mundo. Tiraram o foco da essência humana e o colocaram na existência.
→ Esta condição humana refere-se aos fatores históricos e sociais em que o ser humano vive e sobretudo às ações que exerce sob essa condição.
→ Hanna Arendt: a condição humana é o exercício de uma vida activa, que se desdobra na três atividades humanas fundamentais: trabalho, obra, ação. A cada uma dessas atividades corresponde uma condição humana: ao trabalho a própria vida; à obra a mundanidade; à ação a pluralidade.
→ Karl Marx, no século XIX, integrou as visões de natureza e condição humana: por natureza humana entende-se aquilo de propriamente humano que é identificável em cada indivíduo; por condição humana entende-se a situação concreta vivida por homens e mulheres, bem como as características que eles assumem em cada momento histórico. Em sua época, Marx afirmava que a condição humana era a alienação no processo do trabalho, ou o trabalho alienado.

→ Filosofia da existência:
→ Raízes do existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche.
→ Martín Heidegger: adotou o método fenomenológico de Husserl para investigar o ser humano. O homem é um Dasein, um ser-ái, lançado ao mundo; é um ser-no-mundo, ser-com e ser-com-os-outros. O ser humano é livre, uma vez que tendo sido lançado no mundo, ele é um projeto. Vive a dimensão da temporalidade e se descobre como um ser-para-a-morte. Esta consciência da morte leva a duas possibilidades: ou aceita a morte e vive uma vida autêntica e criativa, ou foge da consciência da morte se pré-ocupando com as coisas do mundo, embora esta última escolha leve sempre à angústia quando novamente se deparar com a morte.
→ Jean-Paul Sarte: dualismo psícofísico: o ser humano é uma unidade de corpo e consciência; o corpo é um ser-em-si (que existe em si mesmo, que tem uma identidade), a consciência é um ser-para-si (que existe para si mesmo, que sabe que existe mas não tem uma identidade); esta existência dual é geradora de angústia. A existência precede a essência. A condição humana é marcada por três realidades: ser-no-mundo, ser-com-os-outros, ser-para-a-morte. O ser humano nunca é alguma coisa, ele está sempre em determinada condição, é um vir-a-ser, um projeto. Em sua relação com os outros, recebe deles uma identidade, mas aceitar esta identidade imposta fere sua liberdade; quem o aceita está agindo de má-fé. A recusa da má-fé está fundada na afirmação da liberdade: o ser humano está “condenado a ser livre”. A liberdade se traduz no ato de escolha, toda escolha tem suas consequências, pelas quais somos responsáveis (a liberdade gera em nós uma angústia); a escolha gera uma responsabilidade por toda a humanidade, pois alguém escolhe sempre para si e para os outros.

1º Ano - Atividades: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)


1º Ano - Atividades: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)

*Trabalhando com textos – páginas 19-20
→ Texto I – Por que é preciso filosofar? - Questões 1,2,3.
→ Texto II – Assim pois a questão… - Questões a, b, c, d, e.

*Em busca do conceito – Atividades – página 20-21
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: O contexto do surgimento da filosofia
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha o contexto histórico e social da Grécia antiga à época do surgimento da filosofia, principais filósofos e suas concepções.
→ Manuscrito. Data de “entrega” a ser estipulada.

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)


1º Ano - Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)

*Colocando o problema
→ O pensamento filosófico acontece quando somos tirados do lugar-comum, quando nos deparamos com um problema.
→ Pensar filosoficamente não é algo comum. É um acontecimento raro e que produz transformações em nossa vidas.
→ Foi por meio do exercício do pensamento que o ser humano transformou o mundo e a si mesmo, criando ferramentas para enfrentar o problema da sobrevivência.
→ Também o pensamento dispõe de ferramentas (as tecnologias da inteligência), instrumento que criamos para tornar o pensamento mais eficiente: a oralidade, a escrita, a informática.
→ O seres humanos utilizaram as tecnologias da inteligência para elaborar diferentes tipos de conhecimentos. A filosofia é uma deles.
→ O que distingue a filosofia são seus instrumentos e aquilo que ela produz: os conceitos.

*A filosofia na história
→ De origem grega, a palavra filosofia é composta de phílos – amigo, amante – e sophía – sabedoria. O significado de filosofia, portanto, é “amor ou amizade pela sabedoria.
→ A filosofia é um movimento daquele que não sabe em direção a um saber, uma vontade de conhecer o mundo e a si mesmo.
→ Para Michel Foucault há duas formas de compreender a filosofia: 1) como busca da sabedoria; 2) como um trabalho de cada um sobre si mesmo, um modo de constitui a própria vida.
→ Pensar filosoficamente é refletir sobre só mais diversos problemas e situações sem aceitar automaticamente os conhecimentos recebidos.
→ Na reflexão em busca do conhecimento, a filosofia elabora conceitos.
→ “Todo os homens são filósofos”, pois todo ser humano utiliza conceitos, ou até mesmo os formula, em alguns momentos da vida.
→ A filosofia surgiu na Grécia, no século VII a. C.. Tales de Mileto (c. 625 a. C. - 556 a. C.) é considerado o primeiro filósofo.
→ Dentre as características da Grécia antiga que propiciaram o ambiente para o surgimento da filosofia, podemos destacar: 1) a civilização grega antiga construiu uma cultura pluralista; 2) os gregos eram estimulados a pensar por conta própria; 3) os gregos gostavam de discutir e polemizar.
→ O primeiros filósofos, em sua maioria, praticavam ensinamentos orais; sua prática era discursiva (baseada na fala) e dialógica (fundamentada no diálogo), como a de Sócrates. Os que produziam textos, geralmente utilizaram a forma poética.
→ Platão, ao contrário, escrevia em forma de diálogos, acreditando que por meio deles seria possível chegar a um refinamento de ideias. Método depois denominado dialética.
→ Emitir uma opinião não é pensar filosoficamente: a opinião é um pensamento subjetivo, uma ideia vaga sobre a realidade, que não tem fundamentação e na maioria das vezes nem pode ser explicada.
→ A filosofia, diferentemente, é uma prática de elaboração própria de ideias; parte da opinião, mas a recusa como verdade e vai além; busca uma reflexão mais sólida, por da qual o ser humano se realize em sua capacidade racional; as ideias elaboradas dessa forma podem ser defendidas com argumentos consistentes.
→ A prática filosófica humaniza as pessoas, tornando-as mais livres pra pensar de forma crítica e criativa.