3º Ano - Trabalho Avaliativo: "A vida como construção: uma obra de arte" - Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 03
→ Em grupo.
→ Valor: 6,0.
→ Data da apresentação/entrega: a ser estipulada.
→ Temas: >>> 1) Diógenes e os cínicos - pág. 156-158. >>> 2) O estoicismo e a busca da ataraxia - pág. 158-161. >>> 3) Uma filosofia do prazer - pág. 161-163. >>> 4) Foucault e uma estética da existência - pág. 163-165. >>> 5) Texto I: Carta sobre a felicidade - pág. 166. >>> 6) Texto II: Sobre a brevidade da vida - pág. 167.
→ Apresentar/Explicar os temas para a sala tendo como base principalmente o texto do livro didático. Dois grupos por aula: mínimo 13 e máximo 18 minutos cada apresentação.
→ Utilizar slides ou cartolinas. Quantidade mínima a ser estipulada. Slides deverão ser salvos em formato de imagem ".JPEG": segue link de um vídeotutorial: Salvando ou Transformando PowerPoint em JPEG - TutoriaisTech.
→ Entregar parte redigida contendo: capa, sumário, apresentação, desenvolvimento: resumo do texto/tema e pesquisas extras, relatório final, referências bibliográficas. Obs.: modelo para a formatação será passado em sala.
→ Elaborar/pesquisar duas questões fechadas sobre o tema para aplicar aos outros alunos no dia da apresentação.
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terça-feira, 23 de maio de 2017
2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 02 (A linguagem e a cultura: manifestações do humano)
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Filosofia e linguagem na Antiguidade
→ Segundo
Aristóteles, o humano é um ser de linguagem, quer dizer, é a
linguagem que nos faz humanos.
→ Os
animais se comunicam entre si, mas apenas os humanos são portadores
de uma linguagem estruturada.
→ A
linguagem verbal é um sistema simbólico. Está baseada em palavras,
que são organizadas em frases e em conjuntos de frases.
→ As
palavras são símbolos, isto é, formas de representar alguma coisa,
seja um objeto, seja uma ação.
→ Platão
afirmava que a palavra é um pharmakon, não tendo valor
definitivamente positivo, podendo tanto ser usada para nos aproximar
das ideias verdadeiras por meio da dialética, quanto ser usada para
enganar.
→ Aristóteles,
não concordando inteiramente com Platão, foi talvez o primeiro
pensador a tentar mostrar que, embora as palavras sejam convenções,
existe uma série de regras de uso que permitem a construção de um
discurso verdadeiro, para além da relatividade das palavras. A
palavra é um pharmakon, mas é também um organon,
isto é, um instrumento do pensamento.
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A “virada linguística”
→ No
século XX ocorreria a “virada linguística”, isto é, uma
mudança de foco das preocupações da filosofia para a linguagem.
→ Em
sua primeira obra Ludwig Wittgenstein preocupa-se com a essência da
linguagem. A linguagem é um sistema de representação e, portanto,
é diferente e ao mesmo tempo semelhante ao mundo. O mundo é
composto de fatos, e o que a linguagem representa, por meio das
proposições, são os fatos. Linguagem e mundo estão
intrinsecamente ligados: quanto mais ampla a minha linguagem, mais
amplo é meu mundo; quanto mais amplo meu mundo e minha linguagem,
mais possibilidade de pensamento eu tenho.
→ Em
sua segunda obra Wittgenstein passa a considerar que o problema não
é a busca da essência da linguagem, visto que não existe A
linguagem, mas linguagens múltiplas, com os seus diferentes usos.
Cada um desses usos é um jogo com suas regras, elementos e formas de
funcionamento próprio. O que há são diferentes jogos de linguagem,
cada um com seus usos e regras. O significado de uma palavra,
portanto, depende do jogo para o qual ela é usada.
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Linguagem e cultura
→ A
linguagem é uma forma de expressão simbólica, por isso, segundo
Ernst Cassirer, podemos compreender o como “animal simbólico”,
pois é o ato de simbolizar que nos abre todo o universo da cultura.
→ Cultura
é o conjunto de tudo aquilo, no ambiente em que vivemos, que foi
produzido pelo ser humano por meio do trabalho. Percebe-se, portanto,
uma estreita ligação entre trabalho, cultura e linguagem:
produzimos cultura ao transformar o mundo por meio do trabalho, e
expressamos essas transformações por meio da linguagem. A produção
de linguagem é também uma forma trabalho, o que significa que
também a linguagem transforma o mundo.
→ Cultura
é o mundo transformado pelo ser humano, natureza é a parte do mundo
que não depende de nós, porém, não há aqui uma oposição: para
realizar seu trabalho como transformação, o ser humano atravessa o
mundo natural e é atravessado por ele.
→ A
cultura não são apenas os objetos, mas também uma “trama
simbólica”, produzida pela linguagem, na medida em que esta é a
forma de expressão dos seres humanos.
→ Mesmo
havendo distinções entre cultura erudita e popular, em termos
filosóficos ambas são igualmente importantes como expressões do
ser humano.
→ Ao
mesmo tempo em que é a produção por da qual o ser humano se faz
plenamente humano, a cultura, na sociedade capitalista, é também
mercadoria.
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Cultura e mercadoria
→ Pensando
nisso, Felix Guatarri distingue três sentidos do termo cultura:
cultura-valor – a cultura é tratada como valor social,
distinguindo quem é culto dos que não são; cultura-alma coletiva –
a cultura tomada como a produção de um povo; cultura-mercadoria –
o conjunto de “bens culturais”, existe um mercado cultural e
difunde-se a cultura pelo mesmo mecanismo de distribuição de
qualquer outro produto.
→ Para
Guatarri, o que prevalece em nosso dias é o conceito de
cultura-mercadoria, embora os outros dois continuem válidos. A
cultura-mercadoria possui um aspecto negativo, porque valoriza a
produção cultural pelo que ela pode render em termos econômicos;
mas também possui um aspecto positivo de democratização ao acesso,
já que não há distinção entre uma “cultura popular” e
“cultura erudita”: ambas são mercadoria.
1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 02 (Filosofia e outras formas de pensar)
→ A
filosofia é um pensamento que não dá respostas prontas e nos força
a pensar. Há outras formas de pensamento que fornecem conhecimentos
que não interrogamos.
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Filosofia e Mitologia
→ O
mito é uma narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é
explicar alguma coisa ou algum acontecimento, recorrendo a forças
sobrenaturais.
→ A
mitologia não é uma religião sistemática e institucionalizada,
mas uma espécie de religiosidade aberta e mutante.
→ No
século VIII a.C. as principais narrativas mitológicas gregas foram
reunidas em poemas épicos por Homero (Ilíada e Odisseia) e Hesíodo
(Teogonia e Os trabalhos e os dias).
→ Ainda
continuamos a criar mitos, a inventar narrativas mitológicas, porém
sem o mesmo apelo que tiveram na Antiguidade.
→O
pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de conhecimento
que se diferencia da mitologia; contudo, não a substituiu:
continuaram convivendo, às vezes conflituosamente, como ocorre até
hoje.
>>>
Filosofia e Religião
→ Religião
é um conjunto de crenças, em geral amparadas em um texto,
compreendidas como uma revelação de Deus (ou um conjunto de
deuses).
→ Religiões
são dogmáticas, compostas de ritos, tornam-se instituições com
hierarquia.
→Características
do conhecimento religioso: => conjunto de ideias expressas em um
texto ou livro sagrado, compondo o dogma da religião; =>
organização institucional de um conjunto de pessoas que administram
esse conhecimento e a relação das pessoas com ele; => definição
de rituais na forma de viver esse conhecimento e se relacionar com
ele.
→ Assim
como o mito, a religião é uma forma de pensamento, um modo de
explicar a natureza, os fatos cotidianos e o sentido da vida humana.
→ As
religiões são encontradas em todas as culturas, desde a
antiguidade. Elas se relacionam com questões políticas e
econômicas, podendo ser manipuladas com objetivos alheios a si.
→ O
pensamento religioso apresenta-se como um conhecimento pronto e
definitivo que algumas pessoas têm e outras não, que qualquer um
pode aprender, desde que aceite os dogmas. Esse conhecimento está
centrado na fé, uma confiança absoluta nas palavras que foram
reveladas pela divindade.
→ O
pensamento filosófico procura uma explicação racional, nem pronta
nem definitiva, que faça sentido e possa convencer pela lógica e
não pela aceitação do dogma.
→As
relações entre filosofia e religião são por vezes conflituosas.
Mas há aspectos de concordância, pois ambas se formam como uma
forma de ver o mundo.
>>>
Filosofia e senso comum
→ Todos
nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Das coisas que
observamos e vivemos cotidianamente, tiramos conclusões e elaboramos
explicações. Mas esse tipo de conhecimento não é sistemático,
não se baseia em métodos.
→ Senso
comum é um tipo de conhecimento que todos nós experimentamos.
Caracteriza-se por ser absorvido sem maiores reflexões, sem
aprofundamento.
→ O
senso comum é útil em determinadas situações, mas em outras
situações precisamos também de um conhecimento formal, mais
sistematizado, mais organizado, como somente a filosofia e a ciência
podem produzir.
→ A
filosofia parte do senso comum, mas tende a abandoná-lo no processo
de criação de conceitos.
→ Não
há filosofia sem um ponto de partida no senso comum, mas, ao mesmo
tempo, se o pensamento permanecer no senso comum não haverá
filosofia.
>>>
Filosofia, arte e ciência: as potências do pensamento
→ A
religião, o mito e o senso comum são formas de pensamento que
produzem conhecimentos que nos ajudam a viver e a pensar, sempre
segundo certos parâmetros já estabelecidos.
→ Há
outras formas de pensar, as potências do pensamento, que expressam
uma inquietação e uma insatisfação, buscam a renovação, nos
fazem pensar e nos instigam a curiosidade para além do que já
sabemos. São elas: a filosofia, a arte e a ciência.
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