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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Recuperação Final 2017 - 1os, 2os e 3os anos

=> Recuperação: atividades do livro.
=> Copiar os enunciados das questões e responder.
=> ENTREGAR até quarta-feira, dia 20/12.
=> A matéria da prova é a estudada durante o ano: 1os anos - Unidade 01; 2os anos - Unidade 02; 3os anos - Unidade 03.
=> Obs.: as páginas repetidas indicam que há mais atividades na mesma página.

 → Recuperação final 1º ano - atividades das páginas:
- Pág. 19: 1, 2, 3.
- Pág. 20: a, b, c, d, e.
- Pág. 20: 1, 2, 3.
- Pág. 31: 1, 2, 3.
- Pág. 32: 1, 2, 3.
- Pág. 33: 1, 2, 3, 4.
- Pág. 52: 1, 2.
- Pág. 53: 1, 2.
- Pág. 53: 1, 2, 3, 4.
- Pág. 57: 1, 2, 3.
- Pág. 60-61: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

→ Recuperação final 2º ano - atividades das páginas:
- Pág. 77: 1, 2, 3.
- Pág. 78: 1, 2, 3.
- Pág. 78: 1, 2, 3, 5.
- Pág. 91: 1, 2.
- Pág. 92: 1, 2, 3.
- Pág. 94: 1, 2, 3, 4, 5.
- Pág. 105: 1, 2.
- Pág. 106: 1, 2, 3.
- Pág. 106-107: 1, 2, 3, 4, 5, 7.
- Pág. 109: 1, 2, 3.
- Pág. 112-113: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

→ Recuperação final 3º ano - atividades das páginas:
- Pág. 134: 1, 2, 3.
- Pág. 134: 1, 2, 3.
- Pág. 134: 1, 2, 3, 4.
- Pág. 150: 1, 2, 3.
- Pág. 151: 1, 2, 3.
- Pág. 151: 1, 2, 3, 4, 5.
- Pág. 167: 1, 2, 3.
- Pág. 167: 1, 2, 3.
- Pág. 168: 1, 2, 3, 4, 5, 6.
- Pág. 171: 1, 2, 3, 4.
- Pág. 174-175: 1, 2, 3, 4, 5, 6.











terça-feira, 1 de agosto de 2017

Resumo do Capítulo 03 (Corporeidade, gênero e sexualidade) da Unidade 02 (O que somos?)

2º Ano - Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 03 (Corporeidade, gênero e sexualidade)
 
Vivemos hoje um “culto ao corpo”, que nem sempre tem a ver com a ideia de saúde e bem-estar. Em geral, o que predomina é a preocupação estética.
Na antiga sociedade moralista, a ética e a virtude impunham uma série de deveres. Hoje, a “sociedade pós-moralista” valoriza o bem estar individual. Em lugar dos deveres, há agora “tarefas” para alcançar a felicidade.
Quando dizemos “eu”, falamos de um corpo ou de outra coisa, um “recheio” que está no corpo? Será o corpo que nos faz ser o que somos?
Podemos destacar a corporeidade como uma das dimensões humanas mais fundamentais.
Os gregos davam muita importância ao corpo. Somos seres constituídos de “soma” e “psique”.
Platão: dualismo psicofísico. Enquanto vive, o ser humano é uma união indissolúvel de um corpo físico mortal com uma alma ideal imortal. É preciso cuidar do corpo para que possamos cuidar da alma.
Aristóteles: hilemorfismo. O ser humano é feito de matéria (corpo físico) e forma (alma). Embora distintas, estas essas duas realidades são inseparáveis. Concepção orgânica: alma é aquilo que anima um corpo, estando totalmente integrada a ele, formando um sistema orgânico.
Idade Média: o corpo é sagrado e ao mesmo tempo fonte de pecado. Caberia à alma, expressão da pureza divina, controlar os desvios do corpo.
Espinosa: corpo-mente. Não utiliza alma, mas a palavra mente. Corpo e mente são uma coisa só. Se nos referimos ao pensamento, chamamos de mente, se nos referimos à matéria, corpo. Concepção não dualista. Pela primeira vez pergunta sobre as possibilidades do corpo. As ações do corpo dependem dos estímulos (afecções) que ele recebe. Dependendo de como é afetado, sua potência de agir aumenta (alegria) ou diminui (tristeza).
Merleau-Ponty: “corpo próprio”. A certeza da existência não está no pensamento mas no corpo. É no ato de percepção que descobrimos que existimos. Critica a filosofia e a fisiologia por serem mecanicistas: o corpo não é um objeto, um mecanismo. Tampouco é pura consciência ou percepção. Meu corpo próprio é a sede da percepção do mundo e de mim mesmo. Única possibilidade de existência concreta.
Foucault: o corpo é lugar em que o poder atua. O “desprezo pelo corpo” na Idade Moderna é apenas aparente, uma forma de não perceber o grande esforço que foi feito para mantê-lo controlado, para tomá-lo como força de trabalho pelo “poder disciplinar”, que atuava individualizando os corpos em instituições disciplinares.
Um dos desdobramentos da corporeidade é a sexualidade: o corpo é sexuado. Em uma visão mecanicista do corpo, o sexo é visto como algo puramente biológico. Mas existe também um dimensão simbólica, que diz respeito à forma como representamos e vivenciamos a corporeidade e que se coloca para além do biológico. Essa dimensão simbólica é o universo da cultura. Se o corpo não é apenas matéria, pois existe em uma dada cultura, a sexualidade está relacionada à dinâmica da vida humana.
Foucault: história da sexualidade: na mesma medida em que se falava de sexo, ele era reprimido. Dois caminhos das civilizações para estabelecer a “verdade” do sexo: 1. “arte erótica” como forma de prescrever as melhores e mais corretas maneiras de viver o sexo; 2. produção de um conhecimento científico sobre o sexo, como forma de procurar sua “verdade”. Dessas duas vertentes surgem duas linhas no sobre o sexo no Ocidente: um saber científico legítimo e uma visão moral do sexo. Nessa visão moral predominou a perspectiva heterossexual.
A vivência da sexualidade envolve uma conjunção dos fatores biológico e cultural, e nela também interfere a “questão do gênero”. Uma coisa é o sexo de cada pessoa visto sob o ponto de vista biológico, outra é o gênero, que também está profundamente ligado à vivência das pessoas em determinada época ou lugar.
Simone de Beauvoir: a condição da mulher na sociedade, a “condição feminina”. “Ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher” conforme vive. A cultura e o pensamento sempre foram dominados pelo homens. Desvendar e compreender essa condição é a tática para poder lutar contra ela, construindo outras realidades para o feminino.
A construção da sexualidade é biológica, cultural e histórica, assim como a construção do que somos em outras esferas.
Deleuze e Guatarri: há muitas “camadas” nas formas pelas quais vivemos a sexualidade e cada pessoa “embaralha” em si mesma o masculino e o feminino, o homossexual e o heterossexual. Se a sexualidade se reduz a dois gêneros é em razão de todo um aparato social repressor que procura conter os jogos do desejo. Um definição de gêneros é sempre algo transitório e que se faz em determinado contexto.
Esse jogo de construções de si mesmo é um jogo de identidades. A cada momento somos chamados a assumir uma identidade. É culturalmente, nas nossas relações sociais, que as identidades de gênero vão sendo construídas. E é também pela produção cultural que elas vão mudando, de acordo com os valores socialmente dominantes.

1º Ano - Trabalho avaliativo: Feira de Ciências

1º Ano - Trabalho avaliativo: Feira de Ciências - Modelos atômicos

→ Em grupo: máximo 6 integrantes.
→ Valor: 6,0.
→ Data a ser estipulada.

→ Temas a serem sorteados:
1) Modelo atômico e postulados de John Dalton;
2) Experimento de Joseph Thomson;
3) Modelo atômico de Joseph Thomson;
4) Experimento de Ernest Rutherford;
5) Modelo atômico de Ernest Rutherford.
6) Experimento de Niels Bohr;
7) Modelo atômico de Niels Bohr;

→ Cada grupo deverá preparar maquete do experimento e/ou do modelo atômico referente ao seu tema. No dia da apresentação, cada grupo será responsável por: 1) explicar o funcionamento do experimento referente ao seu tema e tratar brevemente do contexto em que foi realizado o experimento (onde, quando, por que, quem, com que materiais, falhas ou êxitos); 2) explicar a teoria atômica referente ao seu tema e tratar brevemente do contexto em que foi elaborada a teoria (onde, quando, por que, quem, como foi recebida e quais as consequências).

→ Na aula imediatamente posterior à apresentação, cada grupo deverá entregar relatório digitado e impresso contendo breve descrição de como ocorreu a realização do trabalho: quando, quantas e como foram as reuniões; quais fontes de pesquisa foram consultadas; quem ajudou (ou não) e de que maneira ajudou (ou não) na realização do trabalho; dificuldades encontradas pelo grupo.
- A capa do relatório deverá conter: nome da escola, nomes dos integrantes em ordem alfabética, título do trabalho, turma, local e data.

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 03 (A ciência e a arte)

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 03 (A ciência e a arte)

A relações entre arte e ciência são estreitas, cada uma se apropriando dos conhecimentos da outra durante sua evolução.
→ A ciência é um tipo de pensamento que investiga os fenômenos da natureza e cria conhecimentos sobre ela por um processo de experimentação. É um conhecimento sistemático porque é organizado e procura relacionar as várias partes que compõe esse conhecimento, é metódico porque segue um caminho previamente concebido, utilizando ferramentas adequadas para a obtenção de um resultado.
→ A ciência de hoje foi criada no século XVI e nasceu de um processo iniciado bem antes. A ideia de que só podemos construir explicações com base em fatos observados revolucionou o pensamento científico.
→ Os filósofos gregos falavam em dois níveis de conhecimento: a doxa e a episteme. Doxa: conhecimento baseado nas observações cotidianas e produzido sem método nem sistematização. Episteme: conhecimento racional, também baseado em observações, mas construído de maneira sistemática e metódica.
→ Os primeiros filósofos (pré-socráticos) dedicaram-se a explicar aquilo que chamavam de physis (a natureza). Seu principal problema era a busca pela arkhé, ou o princípio universal de todas as coisas, elemento do qual todas as coisas provêm. Procuravam abandonar as explicações míticas ou religiosas, construindo uma hipótese racional.
→ No século XVI, quando o que chamamos de ciência foi criada e consolidada, discutia-se qual seria o método apropriado para se chegar aos conhecimentos verdadeiros.
→ René Descartes: método cartesiano. O método começa sempre com a dúvida metódica. procedimentos para alcançar o conhecimento de modo seguro: 1) nunca aceitar como verdadeiro algo que fosse possível duvidar; 2) dividir os problemas em problemas menores: análise; 3) conduzir o pensamento de forma ordenada, indo sempre do mais simples para o mais complexo: síntese; 4) revisar a produção do conhecimento em cada etapa, de modo a nada esquecer ou deixar de lado.
→ Esse método, baseado na matemática, concebe a ciência como um conhecimento racional e demonstrativo.
→ O método cartesiano conquistou seguidores, mas também opositores, que sustentaram que o conhecimento verdadeiro só pode ser alcançado partindo-se das observações que fazemos por meio dos sentidos. Esta posição ficou conhecida como empirismo.
→ John Locke: não existem ideias inatas: quando nascemos nossa mente é como uma folha de papel em branco (uma tabula rasa), na qual a experiência vai escrevendo as informações por meio dos sentidos. Distinção entre ideias simples, produzidas diretamente a partir das informações obtidas pelos sentidos, e ideias complexas, produzidas a partir de outras ideias. As ideias simples estão mais próximas da experiência, portanto a chance de estarem erradas é menor.
→ Da combinação destas diferentes posições surgiu o que se denomina ciência moderna, cuja diretriz foi dada pelo filósofo alemão Immanuel Kant: o conhecimento é sempre algo produzido pela razão, mas ela nunca é pura, pois depende dos dados obtidos pelos sentidos.
→ A ciência moderna caracteriza-se por dois aspectos principais: a utilização do método experimental, sua aplicação a um objeto específico.
→ O método científico pode ser caracterizado por cinco passos: => observação: deve ser metódica, rigorosa, seguindo procedimentos e protocolos específicos, definidos pelo método; => formulação de uma hipótese: com base nos fatos observados, faz-se uma reorganização dos dados obtidos, de modo a explicar o que foi visto; => experimentação: verifica-se a hipótese construída, que pode ser ou não comprovada; é uma nova observação feita em condições privilegiadas, simulando a natureza; => generalização: encontrados na experimentação resultados que se repetem, é possível elaborar “leis” gerais ou particulares que expliquem os fenômenos; => elaboração de teorias (modelos): pelos dados obtidos, é possível criar modelos teóricos de aplicação mais geral, capazes de explicar realidades mais complexas.
→ A ciência não cria conceitos, mas funções. A função é a forma de proceder da ciência, que por meio da experiência relaciona determinados aspectos, tomando um em função do outro.
→ A ciência existe desde a Antiguidade, fazendo parte da própria filosofia. A partir do século XVII, alguns ramos começaram a se especializar e se tornar autônomos. Com a consolidação do método científico, sua aplicação a diferentes objetos constituiu diferentes ciências.
→ A física foi a primeira ciência autônoma moderna, seguiram-se a química e a biologia. Somente a partir da segunda metade do século XIX, o método científico, aplicado aos fenômenos humanos com certas adaptações, levou à criação das ciências sociais e das ciências humanas.
→ A partir do século XX, produziu-se a noção de conhecimento científico como um saber aberto, sempre aproximativo e corrigível, e não uma afirmação de verdades absolutas.
→ Atualmente a ciência é cada vez mais uma atividade colaborativa, feita em redes de pesquisa.

sábado, 15 de julho de 2017

Links de documentários

Abaixo estão os links dos documentários que assistimos (no todo ou em parte), bem como dos que assistiremos (certa ou provavelmente):

→ As 100 Maiores Descobertas da História - Episódio 03 - Química:
> https://www.youtube.com/watch?v=Iu6iRAYSJZM&t=659s

→ Sabedoria e Antiguidade - Gregos:
> https://www.youtube.com/watch?v=8whvidEEdlQ&t=1175s

→ Globo Repórter - A Fantástica Máquina Humana:
> https://www.youtube.com/watch?v=XZEW0Qw_XTQ

→ Mundos Perdidos - Kama Sutra:
> https://www.youtube.com/watch?v=xrW3A-JTTjM&t=54s

→ A Carne é Fraca:
> https://www.youtube.com/watch?v=euvdedl-qso __(Completo)
> https://www.youtube.com/watch?v=3rQTFYp5Ay4 __(Resumo)
 
→ O Último Ano de Hitler:
> https://www.youtube.com/watch?v=4z0tFJBvN-M

Mais sobre Hedonismo

Abaixo estão alguns links de vídeos sobre o Hedonismo:

> https://www.youtube.com/watch?v=_eTzbQHBBQA

> https://www.youtube.com/watch?v=7Zn97D6wMVo

> https://www.youtube.com/watch?v=oxjuxWNUHo8

> https://www.youtube.com/watch?v=x_zA_PZM1oc

> https://www.youtube.com/watch?v=dpgDDnetOq8

quarta-feira, 5 de julho de 2017

3º Ano - Debate Avaliativo - Ética e Meio Ambiente: a natureza como espaço comum

3º Ano - Debate Avaliativo - Ética e Meio Ambiente: a natureza como espaço comum

→ Grupos de 7 ou 8 integrantes.

→ Datas:
> Terça-feira 11/07 -  4º Horário: Turma 306;
> Quarta-feira 12/07 -  4º Horário: Turma 302;
> Quinta-feira 13/07 -  2º Horário: Turma 304;
> Sexta-feira 14/07 -  3º Horário: Turma 301;
> Sexta-feira 14/07 - 4º Horário: Turma 303;
 > Sexta-feira 14/07 - 5º Horário: Turma 305.

→ Valor: 5,0 = 3,0 Participação Grupo + 2,0 Participação Individual.

→ Cada grupo ficará responsável por um dos temas mais abaixo. Cada membro do grupo deverá pesquisar em uma das fontes sugeridas para o seu tema e preparar uma fala contendo um resumo de sua pesquisa. Esta fala deverá ter duração mínima de 1,5 minutos e máxima de 2,5 minutos (algo entre 150 e 300 palavras).

→ Antes de inciarmos o debate será sorteado um integrante de cada grupo para apresentar. Caso este não apresente, perderá 60% dos pontos do debate. Procedendo-se novo sorteio.

→ Temas:
1- A definição de meio ambiente;
2- Revolução Industrial e impactos ambientais;
3- Ações globais e locais para evitar ou minimizar os danos ambientais;
4- Hedonismo moderno e consumismo;
5- Ética ambiental e maus tratos aos animais;
6- Desenvolvimento econômico sustentável no Brasil do século XXI.


→ Lista de links para a pesquisa:

1- A definição de meio ambiente;
> Livro Sociologia em Movimento Capítulo 15

2- Revolução Industrial e impactos ambientais;

3- Ações globais e locais para evitar ou minimizar os danos ambientais;
> http://www.alemdoplanetasilencioso.com.br/2012/12/o-hedonismo-contemporaneo.html → 2. A crise da política: a privatização da vida

4- Hedonismo moderno e consumismo;
> http://www.alemdoplanetasilencioso.com.br/2012/12/o-hedonismo-contemporaneo.html → 1. O sujeito hedonista e 1.2. Desamparo e gozo na contemporaneidade. (Recomendável)

5- Ética ambiental e maus tratos aos animais;

6- Desenvolvimento econômico sustentável no Brasil do século XXI.
> http://www.alemdoplanetasilencioso.com.br/2012/12/o-hedonismo-contemporaneo.html → 2. A crise da política: a privatização da vida



terça-feira, 23 de maio de 2017

3º Ano - Trabalho Avaliativo: "A vida como construção: uma obra de arte" - Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 03

3º Ano - Trabalho Avaliativo: "A vida como construção: uma obra de arte" - Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 03

→ Em grupo.
→ Valor: 6,0.
→ Data da apresentação/entrega: a ser estipulada.


→ Temas: >>> 1) Diógenes e os cínicos - pág. 156-158. >>> 2) O estoicismo e a busca da ataraxia - pág. 158-161. >>> 3) Uma filosofia do prazer - pág. 161-163. >>> 4) Foucault e uma estética da existência - pág. 163-165. >>> 5) Texto I: Carta sobre a felicidade - pág. 166. >>> 6) Texto II: Sobre a brevidade da vida - pág. 167.

→ Apresentar/Explicar os temas para a sala tendo como base principalmente o texto do livro didático. Dois grupos por aula: mínimo 13 e máximo 18 minutos cada apresentação.
→ Utilizar slides ou cartolinas. Quantidade mínima a ser estipulada. Slides deverão ser salvos em formato de imagem ".JPEG": segue link de um vídeotutorial: Salvando ou Transformando PowerPoint em JPEG - TutoriaisTech.
→ Entregar parte redigida contendo: capa, sumário, apresentação, desenvolvimento: resumo do texto/tema e pesquisas extras, relatório final, referências bibliográficas. Obs.: modelo para a formatação será passado em sala.
→ Elaborar/pesquisar duas questões fechadas sobre o tema para aplicar aos outros alunos no dia da apresentação.

2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 02 (A linguagem e a cultura: manifestações do humano)


>>> Filosofia e linguagem na Antiguidade
Segundo Aristóteles, o humano é um ser de linguagem, quer dizer, é a linguagem que nos faz humanos.
Os animais se comunicam entre si, mas apenas os humanos são portadores de uma linguagem estruturada.
A linguagem verbal é um sistema simbólico. Está baseada em palavras, que são organizadas em frases e em conjuntos de frases.
As palavras são símbolos, isto é, formas de representar alguma coisa, seja um objeto, seja uma ação.
Platão afirmava que a palavra é um pharmakon, não tendo valor definitivamente positivo, podendo tanto ser usada para nos aproximar das ideias verdadeiras por meio da dialética, quanto ser usada para enganar.
Aristóteles, não concordando inteiramente com Platão, foi talvez o primeiro pensador a tentar mostrar que, embora as palavras sejam convenções, existe uma série de regras de uso que permitem a construção de um discurso verdadeiro, para além da relatividade das palavras. A palavra é um pharmakon, mas é também um organon, isto é, um instrumento do pensamento.

>>> A “virada linguística”
No século XX ocorreria a “virada linguística”, isto é, uma mudança de foco das preocupações da filosofia para a linguagem.
Em sua primeira obra Ludwig Wittgenstein preocupa-se com a essência da linguagem. A linguagem é um sistema de representação e, portanto, é diferente e ao mesmo tempo semelhante ao mundo. O mundo é composto de fatos, e o que a linguagem representa, por meio das proposições, são os fatos. Linguagem e mundo estão intrinsecamente ligados: quanto mais ampla a minha linguagem, mais amplo é meu mundo; quanto mais amplo meu mundo e minha linguagem, mais possibilidade de pensamento eu tenho.
Em sua segunda obra Wittgenstein passa a considerar que o problema não é a busca da essência da linguagem, visto que não existe A linguagem, mas linguagens múltiplas, com os seus diferentes usos. Cada um desses usos é um jogo com suas regras, elementos e formas de funcionamento próprio. O que há são diferentes jogos de linguagem, cada um com seus usos e regras. O significado de uma palavra, portanto, depende do jogo para o qual ela é usada.

>>> Linguagem e cultura
A linguagem é uma forma de expressão simbólica, por isso, segundo Ernst Cassirer, podemos compreender o como “animal simbólico”, pois é o ato de simbolizar que nos abre todo o universo da cultura.
Cultura é o conjunto de tudo aquilo, no ambiente em que vivemos, que foi produzido pelo ser humano por meio do trabalho. Percebe-se, portanto, uma estreita ligação entre trabalho, cultura e linguagem: produzimos cultura ao transformar o mundo por meio do trabalho, e expressamos essas transformações por meio da linguagem. A produção de linguagem é também uma forma trabalho, o que significa que também a linguagem transforma o mundo.
Cultura é o mundo transformado pelo ser humano, natureza é a parte do mundo que não depende de nós, porém, não há aqui uma oposição: para realizar seu trabalho como transformação, o ser humano atravessa o mundo natural e é atravessado por ele.
A cultura não são apenas os objetos, mas também uma “trama simbólica”, produzida pela linguagem, na medida em que esta é a forma de expressão dos seres humanos.
Mesmo havendo distinções entre cultura erudita e popular, em termos filosóficos ambas são igualmente importantes como expressões do ser humano.
Ao mesmo tempo em que é a produção por da qual o ser humano se faz plenamente humano, a cultura, na sociedade capitalista, é também mercadoria.

>>> Cultura e mercadoria
Pensando nisso, Felix Guatarri distingue três sentidos do termo cultura: cultura-valor – a cultura é tratada como valor social, distinguindo quem é culto dos que não são; cultura-alma coletiva – a cultura tomada como a produção de um povo; cultura-mercadoria – o conjunto de “bens culturais”, existe um mercado cultural e difunde-se a cultura pelo mesmo mecanismo de distribuição de qualquer outro produto.
Para Guatarri, o que prevalece em nosso dias é o conceito de cultura-mercadoria, embora os outros dois continuem válidos. A cultura-mercadoria possui um aspecto negativo, porque valoriza a produção cultural pelo que ela pode render em termos econômicos; mas também possui um aspecto positivo de democratização ao acesso, já que não há distinção entre uma “cultura popular” e “cultura erudita”: ambas são mercadoria.

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 02 (Filosofia e outras formas de pensar)

A filosofia é um pensamento que não dá respostas prontas e nos força a pensar. Há outras formas de pensamento que fornecem conhecimentos que não interrogamos.

>>> Filosofia e Mitologia
O mito é uma narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é explicar alguma coisa ou algum acontecimento, recorrendo a forças sobrenaturais.
A mitologia não é uma religião sistemática e institucionalizada, mas uma espécie de religiosidade aberta e mutante.
No século VIII a.C. as principais narrativas mitológicas gregas foram reunidas em poemas épicos por Homero (Ilíada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias).
Ainda continuamos a criar mitos, a inventar narrativas mitológicas, porém sem o mesmo apelo que tiveram na Antiguidade.
O pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de conhecimento que se diferencia da mitologia; contudo, não a substituiu: continuaram convivendo, às vezes conflituosamente, como ocorre até hoje.

>>> Filosofia e Religião
Religião é um conjunto de crenças, em geral amparadas em um texto, compreendidas como uma revelação de Deus (ou um conjunto de deuses).
Religiões são dogmáticas, compostas de ritos, tornam-se instituições com hierarquia.
Características do conhecimento religioso: => conjunto de ideias expressas em um texto ou livro sagrado, compondo o dogma da religião; => organização institucional de um conjunto de pessoas que administram esse conhecimento e a relação das pessoas com ele; => definição de rituais na forma de viver esse conhecimento e se relacionar com ele.
Assim como o mito, a religião é uma forma de pensamento, um modo de explicar a natureza, os fatos cotidianos e o sentido da vida humana.
As religiões são encontradas em todas as culturas, desde a antiguidade. Elas se relacionam com questões políticas e econômicas, podendo ser manipuladas com objetivos alheios a si.
O pensamento religioso apresenta-se como um conhecimento pronto e definitivo que algumas pessoas têm e outras não, que qualquer um pode aprender, desde que aceite os dogmas. Esse conhecimento está centrado na fé, uma confiança absoluta nas palavras que foram reveladas pela divindade.
O pensamento filosófico procura uma explicação racional, nem pronta nem definitiva, que faça sentido e possa convencer pela lógica e não pela aceitação do dogma.
As relações entre filosofia e religião são por vezes conflituosas. Mas há aspectos de concordância, pois ambas se formam como uma forma de ver o mundo.

>>> Filosofia e senso comum
Todos nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Das coisas que observamos e vivemos cotidianamente, tiramos conclusões e elaboramos explicações. Mas esse tipo de conhecimento não é sistemático, não se baseia em métodos.
Senso comum é um tipo de conhecimento que todos nós experimentamos. Caracteriza-se por ser absorvido sem maiores reflexões, sem aprofundamento.
O senso comum é útil em determinadas situações, mas em outras situações precisamos também de um conhecimento formal, mais sistematizado, mais organizado, como somente a filosofia e a ciência podem produzir.
A filosofia parte do senso comum, mas tende a abandoná-lo no processo de criação de conceitos.
Não há filosofia sem um ponto de partida no senso comum, mas, ao mesmo tempo, se o pensamento permanecer no senso comum não haverá filosofia.

>>> Filosofia, arte e ciência: as potências do pensamento
A religião, o mito e o senso comum são formas de pensamento que produzem conhecimentos que nos ajudam a viver e a pensar, sempre segundo certos parâmetros já estabelecidos.

Há outras formas de pensar, as potências do pensamento, que expressam uma inquietação e uma insatisfação, buscam a renovação, nos fazem pensar e nos instigam a curiosidade para além do que já sabemos. São elas: a filosofia, a arte e a ciência.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

3º Ano - Atividades: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)


3º Ano - Atividades: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

*Trabalhando com textos – páginas 150-151
→ Texto I – A felicidade como atividade racional - Questões 1,2,3.
→ Texto II – O imperativo categórico e a lei moral - Questões 1,2,3.

*Em busca do conceito – Atividades – páginas 151-152
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: Contextualizando a ética kantiana.
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha: Biografia e principais teorias filosóficas de Immanuel Kant, contexto histórico e social em que viveu.
→ Manuscrito. Data de “entrega” a ser estipulada.

3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)


3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

*Colocando o problema
→ A área dedica a refletir sobre as ações humanas em relação à vida em coletividade e à vida de cada um é denominada ética.
→ Ética vem do grego êthos: caráter, índole, maneira de ser de uma pessoa e de uma sociedade.
→ O gregos também tinham uma palavra muito próxima: éthos, que significa costume, uso, hábito. Em latim foi traduzida por mor, moris; em português “moral”.
→ Para os antigos gregos, êthos é diferente de éthos, pois para viver eticamente é necessário se conhecer, pensar na quilo que se faz.

→ Aristóteles e a ética como ação para a felicidade:
→ Século IV a. C.: sistematização da ética (ciências poiéticas, ciências práticas, ciências teoréticas).
→ A filosofia ética estuda as ações humanas baseadas naquilo que é natural em cada ser humano, seu caráter ou temperamento, ensinando a viver de acordo com o caráter de cada um, embora não signifique agir de modo predeterminado, passional: a ética implica uma ação racional.
→ A tarefa da ética é educar nosso apetite, para que evitemos os vícios e alcancemos a virtude.
→ A tarefa da ética é ensinar bons costumes (bom éthos), baseados no bom caráter (bom êthos), através do hábito de agir virtuosamente.
→ Todas as atividades humanas tendem a “fins” que são “bens”. O fim último das ações humanas é a felicidade, pois é o único fim desejável em si mesmo e por si mesmo.
→ Felicidade não é viver uma vida de prazer e gozo, de riqueza, de honra, de pura contemplação.
A alma possui três faculdades ou capacidades: vegetativa, sensitiva e racional.
→ Felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita.
→ A virtudes podem ser: 1) práticas, quando não-desejáveis por si mesmas, ligadas à faculdade apetitiva da alma, adquiridas por meio do domínio dos apetites pela faculdade racional por meio do hábito de uma vida equilibrada; 2) intelectuais ou dianoéticas, quando desejáveis em si mesmas, ligadas à parte racional da alma que busca e encontra prazer na contemplação.
→ O prazer é um bem, embora não seja a finalidade da vida ética, pois extingue-se em si mesmo. Há diferentes prazeres e a tarefa da ética é traçar uma hierarquia de prazeres. O prazeres do pensamento são superiores.
→ Para garantir o hábito de agir racionalmente, são necessárias leis que forcem à ação de acordo com normas e valores da razão.

→ Kant e a ética como ação segundo o dever:
→No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant desenvolveu uma ética baseada na ideia de que as ações humanas são orientadas por intenções e não por finalidades.
→ A intenção fundamental da ação humana é o dever.
→ O sujeito moral, que age racionalmente, é umas das facetas do ser humano; as outras são o sujeito do conhecimento e o sujeito estético.
→ Há duas esferas da razão: a teórica e a prática. A razão prática está relacionada ao agir, à determinação da vontade, capaz de legislar sobre esta, impondo-lhe normas que conduzem a ação moral.
→ Somos livres porque somos seres de vontade; como a vontade é resultante do exercício da razão, somos livres porque somos racionais.
Ser livre é estar submetido a uma razão prática, isto é, quando somos autônomos.
→ Se cada um agisse de maneira própria, não haveria comunidade humana. É preciso construir uma coletividade através de um princípio universal dado pela razão prática.
→ O princípio universal deve ser puramente formal e deve ser expresso na forma de um imperativo categórico, uma fórmula que ordena de modo incondicional: “Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre como princípio de legislação universal.”
→ Não se trata de agir de acordo com uma lei, uma tradição ou um costume, mas segundo um princípio dado pela própria razão determinando a vontade, como um ato de liberdade.
→ “Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. (…) Sapere aude! (Ouse saber!)”

2º Ano – Atividades: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)


2º Ano – Atividades: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)

*Trabalhando com textos – páginas 77-78
→ Texto I – O que é o homem? - Questões 1,2,3.
→ Texto II – Escolhendo-me, escolho o homem - Questões 1,2,3.

*Em busca do conceito – Atividades – páginas 78-79
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: A filosofia da existência (Existencialismo)
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha o contexto histórico e social do surgimento e desenvolvimento da filosofia da existência (existencialismo), principais expoentes e suas concepções filosóficas.
→ Manuscrito. Data de "entrega" a ser estipulada.

2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)


2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 01 (O ser humano quer conhecer a si mesmo)

→ Em algum momento da vida, praticamente todo ser humano pergunta a si mesmo: “Quem sou eu?”
→ A partir do século V a. C., Sócrates põe o homem no foco do pensamento filosófico.
→ Platão: dualismo psicofísico: o ser humano é composto de um corpo físico, material, imperfeito e mortal, e de uma alma imaterial, perfeita e imortal.
→ Aristóteles: o ser humano é um “animal racional” e um “animal político”, quer dizer, é dotado de pensamento e linguagem.
→ Idade Média: o ser humano era considerado criatura e instrumento de Deus, e o mais importante era saber o que o criador espera da criatura.
→ Renascimento e Iluminismo: antropocentrismo contrário ao teocentrismo da Idade Média; confiança exacerbada na razão humana.

→ Natureza humana versus Condição humana:
→ Na busca pelo sentido do humano, uma pergunta frequente é: qual é a natureza humana? Nesta pergunta está implícita a ideia de que existe uma essência humano que nos distingue dos outros seres. Se somo dotados de uma natureza humana, quer dizer que já nascemos com ela.
→ Alguns filósofos, porém, não ficaram satisfeitos e afirmaram que o ser humano não é definido por uma característica universal, mas por aquilo que faz de si mesmo, nas realizações humanas no mundo. Tiraram o foco da essência humana e o colocaram na existência.
→ Esta condição humana refere-se aos fatores históricos e sociais em que o ser humano vive e sobretudo às ações que exerce sob essa condição.
→ Hanna Arendt: a condição humana é o exercício de uma vida activa, que se desdobra na três atividades humanas fundamentais: trabalho, obra, ação. A cada uma dessas atividades corresponde uma condição humana: ao trabalho a própria vida; à obra a mundanidade; à ação a pluralidade.
→ Karl Marx, no século XIX, integrou as visões de natureza e condição humana: por natureza humana entende-se aquilo de propriamente humano que é identificável em cada indivíduo; por condição humana entende-se a situação concreta vivida por homens e mulheres, bem como as características que eles assumem em cada momento histórico. Em sua época, Marx afirmava que a condição humana era a alienação no processo do trabalho, ou o trabalho alienado.

→ Filosofia da existência:
→ Raízes do existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche.
→ Martín Heidegger: adotou o método fenomenológico de Husserl para investigar o ser humano. O homem é um Dasein, um ser-ái, lançado ao mundo; é um ser-no-mundo, ser-com e ser-com-os-outros. O ser humano é livre, uma vez que tendo sido lançado no mundo, ele é um projeto. Vive a dimensão da temporalidade e se descobre como um ser-para-a-morte. Esta consciência da morte leva a duas possibilidades: ou aceita a morte e vive uma vida autêntica e criativa, ou foge da consciência da morte se pré-ocupando com as coisas do mundo, embora esta última escolha leve sempre à angústia quando novamente se deparar com a morte.
→ Jean-Paul Sarte: dualismo psícofísico: o ser humano é uma unidade de corpo e consciência; o corpo é um ser-em-si (que existe em si mesmo, que tem uma identidade), a consciência é um ser-para-si (que existe para si mesmo, que sabe que existe mas não tem uma identidade); esta existência dual é geradora de angústia. A existência precede a essência. A condição humana é marcada por três realidades: ser-no-mundo, ser-com-os-outros, ser-para-a-morte. O ser humano nunca é alguma coisa, ele está sempre em determinada condição, é um vir-a-ser, um projeto. Em sua relação com os outros, recebe deles uma identidade, mas aceitar esta identidade imposta fere sua liberdade; quem o aceita está agindo de má-fé. A recusa da má-fé está fundada na afirmação da liberdade: o ser humano está “condenado a ser livre”. A liberdade se traduz no ato de escolha, toda escolha tem suas consequências, pelas quais somos responsáveis (a liberdade gera em nós uma angústia); a escolha gera uma responsabilidade por toda a humanidade, pois alguém escolhe sempre para si e para os outros.

1º Ano - Atividades: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)


1º Ano - Atividades: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)

*Trabalhando com textos – páginas 19-20
→ Texto I – Por que é preciso filosofar? - Questões 1,2,3.
→ Texto II – Assim pois a questão… - Questões a, b, c, d, e.

*Em busca do conceito – Atividades – página 20-21
→ Atividades 1, 2, 3, 4, 5.

*Trabalho de pesquisa individual, no caderno: O contexto do surgimento da filosofia
→ Pesquisar em fontes diversas e resumir em no mínimo uma folha o contexto histórico e social da Grécia antiga à época do surgimento da filosofia, principais filósofos e suas concepções.
→ Manuscrito. Data de “entrega” a ser estipulada.

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)


1º Ano - Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 01 (Filosofia: O que é isso?)

*Colocando o problema
→ O pensamento filosófico acontece quando somos tirados do lugar-comum, quando nos deparamos com um problema.
→ Pensar filosoficamente não é algo comum. É um acontecimento raro e que produz transformações em nossa vidas.
→ Foi por meio do exercício do pensamento que o ser humano transformou o mundo e a si mesmo, criando ferramentas para enfrentar o problema da sobrevivência.
→ Também o pensamento dispõe de ferramentas (as tecnologias da inteligência), instrumento que criamos para tornar o pensamento mais eficiente: a oralidade, a escrita, a informática.
→ O seres humanos utilizaram as tecnologias da inteligência para elaborar diferentes tipos de conhecimentos. A filosofia é uma deles.
→ O que distingue a filosofia são seus instrumentos e aquilo que ela produz: os conceitos.

*A filosofia na história
→ De origem grega, a palavra filosofia é composta de phílos – amigo, amante – e sophía – sabedoria. O significado de filosofia, portanto, é “amor ou amizade pela sabedoria.
→ A filosofia é um movimento daquele que não sabe em direção a um saber, uma vontade de conhecer o mundo e a si mesmo.
→ Para Michel Foucault há duas formas de compreender a filosofia: 1) como busca da sabedoria; 2) como um trabalho de cada um sobre si mesmo, um modo de constitui a própria vida.
→ Pensar filosoficamente é refletir sobre só mais diversos problemas e situações sem aceitar automaticamente os conhecimentos recebidos.
→ Na reflexão em busca do conhecimento, a filosofia elabora conceitos.
→ “Todo os homens são filósofos”, pois todo ser humano utiliza conceitos, ou até mesmo os formula, em alguns momentos da vida.
→ A filosofia surgiu na Grécia, no século VII a. C.. Tales de Mileto (c. 625 a. C. - 556 a. C.) é considerado o primeiro filósofo.
→ Dentre as características da Grécia antiga que propiciaram o ambiente para o surgimento da filosofia, podemos destacar: 1) a civilização grega antiga construiu uma cultura pluralista; 2) os gregos eram estimulados a pensar por conta própria; 3) os gregos gostavam de discutir e polemizar.
→ O primeiros filósofos, em sua maioria, praticavam ensinamentos orais; sua prática era discursiva (baseada na fala) e dialógica (fundamentada no diálogo), como a de Sócrates. Os que produziam textos, geralmente utilizaram a forma poética.
→ Platão, ao contrário, escrevia em forma de diálogos, acreditando que por meio deles seria possível chegar a um refinamento de ideias. Método depois denominado dialética.
→ Emitir uma opinião não é pensar filosoficamente: a opinião é um pensamento subjetivo, uma ideia vaga sobre a realidade, que não tem fundamentação e na maioria das vezes nem pode ser explicada.
→ A filosofia, diferentemente, é uma prática de elaboração própria de ideias; parte da opinião, mas a recusa como verdade e vai além; busca uma reflexão mais sólida, por da qual o ser humano se realize em sua capacidade racional; as ideias elaboradas dessa forma podem ser defendidas com argumentos consistentes.
→ A prática filosófica humaniza as pessoas, tornando-as mais livres pra pensar de forma crítica e criativa.