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quarta-feira, 22 de maio de 2019

3º Ano - Questionário avaliativo - Cap. 02 - Unidade 03

3º Ano - Questionário avaliativo - Cap. 02 - Unidade 03

1) Qual a origem da palavra ética e qual o significado termo grego que a originou?
2) Qual a origem da palavra moral e qual o significado termo grego que a originou?
3) Explique a máxima de Sócrates: "Uma vida que não merece ser pensada, não merce ser vivida".
4) Quem foi o filósofo que começou a sistematizar a ética como um capo do saber filosófico?
5) Segundo o pensamento aristotélico, o que são as ciências teoréticas?
6) Segundo o pensamento aristotélico, o que são as ciências práticas?
7) Para Aristóteles, o que é o caráter e qual a sua relação com os humores?
8) Como seria possível aprender a agir eticamente, segundo Aristóteles?
9) Qual a importância do hábito, para Aristóteles?
10) Para Aristóteles, como nos tornamos virtuosos?
11) Por que a ética aristotélica afirma que a felicidade é o "supremo bem"?
12) Segundo Aristóteles, existem pelo menos quatro ideias de felicidade, que correspondem a três tipos de vida. Cite e explique estas ideias e estes tipos de vida.
13) Quais são as faculdades da alma e quais as suas funções, segundo o pensamento aristotélico?
14) Explique a seguinte afirmação: "o bem é proveniente de uma atividade da alma que esteja em consonância coma a virtude".
15) Aristóteles diferenciava dois tipos gerais de virtude. Cite-as e as explique.
16) Qual a distinção, segundo Aristóteles, entre prazer e felicidade?
17) Qual é a tarefa da ética em relação aos prazeres, segundo Aristóteles?
18) Para Aristóteles, o que é necessário para garantir o aprendizado do hábito de agir racionalmente.
19) Qual é a relação entre ética e a política no pensamento aristotélico?
20) Qual a diferença entre a ética de Kant e a ética de Aristóteles?
21) Segundo Kant, o que é o "dever"?
22) Explique o que são o "sujeito moral", o "sujeito de conhecimento" e o "sujeito estético", em Kant.
23) Kant distingue duas esferas da razão. Explique-as.
24) O que é a vontade, para Kant?
25) Explique a noção de liberdade em Kant?
26) O que significam "autonomia" e "heteronomia" e qual a sua relação com a ética kantiana?
27) Segundo Kant, qual é a relação entre a formação de uma comunidade humana e o agir ético?
28) O que é o "imperativo categórico" na filosofia de Kant? Cite as três formas elaboradas por Kant.
29) Qual é a relação entre o "imperativo categórico" kantiano e a determinação autônoma da vontade.
30) Explique o lema do Esclarecimento "sapere aude".
31) Segundo Kant, o que significa Esclarecimento?
32) Responder as questões 1, 2 e 7 da página 163 do livro didático.

terça-feira, 21 de maio de 2019

2º Ano - Questionário avaliativo - Cap. 02 - Unidade 02

2º Ano - Questionário avaliativo - Cap. 02 - Unidade 02

1) Qual a principal diferença entre a linguagem humana e a comunicação dos outros animais?
2) Por que podemos dizer que a linguagem verbal é um sistema simbólico?
3) O que significa dizer que "o símbolo representa por convenção"?
4) Quem foram os sofistas?
5) O que é retórica?
6) O que significa a afirmação de Platão de que a palavra é pharmakon?
7) Qual a crítica que Aristóteles faz à visão platônica sobre o uso da palavra e da linguagem?
8) Como Aristóteles resolve o problema de construir um conhecimento rigoroso baseado no mundo sensível?
9) Segundo Aristóteles, qual a relação entre a linguagem e a política?
10) Para a filosofia analítica, qual a única tarefa plausível para a filosofia?
11) Por que, segundo Wittgenstein, a linguagem e o mundo estão intrinsecamente ligados? A qual conclusão ele chega a partir desta constatação?
12) Por que Wittgenstein faz uma analogia entre os jogos e a linguagem?
13) O  que são jogos de linguagem, segundo Wittgenstein?
14) Por que, segundo Ernst Cassirer, o ser humano não é bem caracterizado com a definição "animal racional"?
15) Em quais sentidos os antigos romanos empregavam o termo cultura?
16) Em termos filosóficos, o que significa cultura?
17) O que podemos entender por "natureza"?
18) Existe alguma espécie de oposição entre natureza e cultura? Por que?
19) Qual é a relação entre trabalho, cultura e linguagem?
20) O que significa a afirmação de Cassirer de que a cultura é uma trama simbólica? Forneça ao menos dois exemplos.
21) O que significa "cultura popular"? E "cultura erudita"?
22) Responder as questões 1, 2, 3, e 4 da página 100 do livro didático.

1º Ano - Trabalho avaliativo: Mitologia

1º Ano - Trabalho avaliativo: Mitologia

Elaborar pesquisa e sintetizá-la de modo manuscrito, no caderno, conforme se segue:
  • Definição de mito ou mitologia;
  • Função dos mitos;
  • Tipos principais de mito;
  • Diferenças e relações entre mito e religião;
  • Diferenças e relações entre mito e filosofia;
  • Diferenças entre lenda e mito;
  • Citar aos menos duas lendas;
  • Os mitos na modernidade e hoje;
  • Escolher uma das mitologias abaixo e descrevê-la de modo sucinto, citando sua cosmogonia e escatologia (quando houver), narrar ao menos uma história dessa mitologia:
1. Mitos ou folclore brasileiro;
2. Mitologia guarani;
3. Mitologia grega;
4. Mitologia nórdica;
5. Mitologia egípcia;
6. Mitologia persa;
7. Mitologia africana;
8. Mitologia hindu;
9. Mitologia japonesa.

3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

3º Ano - Resumo: Unidade 03 (Por que e como agimos?) - Capítulo 02 (Ética: por que para quê?)

*Colocando o problema
→ A área dedica a refletir sobre as ações humanas em relação à vida em coletividade e à vida de cada um é denominada ética.
→ Ética vem do grego êthos: caráter, índole, maneira de ser de uma pessoa e de uma sociedade.
O gregos também tinham uma palavra muito próxima: éthos, que significa costume, uso, hábito. Em latim foi traduzida por mor, moris; em português “moral”.
Para os antigos gregos, êthos é diferente de éthos, pois para viver eticamente é necessário se conhecer, pensar na quilo que se faz.
Aristóteles e a ética como ação para a felicidade:
Século IV a. C.: sistematização da ética (ciências poiéticas, ciências práticas, ciências teoréticas).
A filosofia ética estuda as ações humanas baseadas naquilo que é natural em cada ser humano, seu caráter ou temperamento, ensinando a viver de acordo com o caráter de cada um, embora não signifique agir de modo predeterminado, passional: a ética implica uma ação racional.
A tarefa da ética é educar nosso apetite, para que evitemos os vícios e alcancemos a virtude.
A tarefa da ética é ensinar bons costumes (bom éthos), baseados no bom caráter (bom êthos), através do hábito de agir virtuosamente.
Todas as atividades humanas tendem a “fins” que são “bens”. O fim último das ações humanas é a felicidade, pois é o único fim desejável em si mesmo e por si mesmo.
Felicidade não é viver uma vida de prazer e gozo, de riqueza, de honra, de pura contemplação.
A alma possui três faculdades ou capacidades: vegetativa, sensitiva e racional.
Felicidade é uma atividade da alma conforme a virtude perfeita.
A virtudes podem ser: 1) práticas, quando não-desejáveis por si mesmas, ligadas à faculdade apetitiva da alma, adquiridas por meio do domínio dos apetites pela faculdade racional por meio do hábito de uma vida equilibrada; 2) intelectuais ou dianoéticas, quando desejáveis em si mesmas, ligadas à parte racional da alma que busca e encontra prazer na contemplação.
O prazer é um bem, embora não seja a finalidade da vida ética, pois extingue-se em si mesmo. Há diferentes prazeres e a tarefa da ética é traçar uma hierarquia de prazeres. O prazeres do pensamento são superiores.
Para garantir o hábito de agir racionalmente, são necessárias leis que forcem à ação de acordo com normas e valores da razão.
Kant e a ética como ação segundo o dever:
No século XVIII, o filósofo alemão Immanuel Kant desenvolveu uma ética baseada na ideia de que as ações humanas são orientadas por intenções e não por finalidades.
A intenção fundamental da ação humana é o dever.
O sujeito moral, que age racionalmente, é umas das facetas do ser humano; as outras são o sujeito do conhecimento e o sujeito estético.
Há duas esferas da razão: a teórica e a prática. A razão prática está relacionada ao agir, à determinação da vontade, capaz de legislar sobre esta, impondo-lhe normas que conduzem a ação moral.
Somos livres porque somos seres de vontade; como a vontade é resultante do exercício da razão, somos livres porque somos racionais.
Ser livre é estar submetido a uma razão prática, isto é, quando somos autônomos.
Se cada um agisse de maneira própria, não haveria comunidade humana. É preciso construir uma coletividade através de um princípio universal dado pela razão prática.
O princípio universal deve ser puramente formal e deve ser expresso na forma de um imperativo categórico, uma fórmula que ordena de modo incondicional: “Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre como princípio de legislação universal.”
Não se trata de agir de acordo com uma lei, uma tradição ou um costume, mas segundo um princípio dado pela própria razão determinando a vontade, como um ato de liberdade.
→ “Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. (…) Sapere aude! (Ouse saber!)”

2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 02 (A linguagem e a cultura: manifestações do humano)

2º Ano – Resumo: Unidade 02 (O que somos?) - Capítulo 02 (A linguagem e a cultura: manifestações do humano 

>>> Filosofia e linguagem na Antiguidade
Segundo Aristóteles, o humano é um ser de linguagem, quer dizer, é a linguagem que nos faz humanos.
Os animais se comunicam entre si, mas apenas os humanos são portadores de uma linguagem estruturada.
A linguagem verbal é um sistema simbólico. Está baseada em palavras, que são organizadas em frases e em conjuntos de frases.
As palavras são símbolos, isto é, formas de representar alguma coisa, seja um objeto, seja uma ação.
Platão afirmava que a palavra é um pharmakon, não tendo valor definitivamente positivo, podendo tanto ser usada para nos aproximar das ideias verdadeiras por meio da dialética, quanto ser usada para enganar.
Aristóteles, não concordando inteiramente com Platão, foi talvez o primeiro pensador a tentar mostrar que, embora as palavras sejam convenções, existe uma série de regras de uso que permitem a construção de um discurso verdadeiro, para além da relatividade das palavras. A palavra é um pharmakon, mas é também um organon, isto é, um instrumento do pensamento.
>>> A “virada linguística”
No século XX ocorreria a “virada linguística”, isto é, uma mudança de foco das preocupações da filosofia para a linguagem.
Em sua primeira obra Ludwig Wittgenstein preocupa-se com a essência da linguagem. A linguagem é um sistema de representação e, portanto, é diferente e ao mesmo tempo semelhante ao mundo. O mundo é composto de fatos, e o que a linguagem representa, por meio das proposições, são os fatos. Linguagem e mundo estão intrinsecamente ligados: quanto mais ampla a minha linguagem, mais amplo é meu mundo; quanto mais amplo meu mundo e minha linguagem, mais possibilidade de pensamento eu tenho.
Em sua segunda obra Wittgenstein passa a considerar que o problema não é a busca da essência da linguagem, visto que não existe A linguagem, mas linguagens múltiplas, com os seus diferentes usos. Cada um desses usos é um jogo com suas regras, elementos e formas de funcionamento próprio. O que há são diferentes jogos de linguagem, cada um com seus usos e regras. O significado de uma palavra, portanto, depende do jogo para o qual ela é usada.
>>> Linguagem e cultura
A linguagem é uma forma de expressão simbólica, por isso, segundo Ernst Cassirer, podemos compreender o como “animal simbólico”, pois é o ato de simbolizar que nos abre todo o universo da cultura.
Cultura é o conjunto de tudo aquilo, no ambiente em que vivemos, que foi produzido pelo ser humano por meio do trabalho. Percebe-se, portanto, uma estreita ligação entre trabalho, cultura e linguagem: produzimos cultura ao transformar o mundo por meio do trabalho, e expressamos essas transformações por meio da linguagem. A produção de linguagem é também uma forma trabalho, o que significa que também a linguagem transforma o mundo.
Cultura é o mundo transformado pelo ser humano, natureza é a parte do mundo que não depende de nós, porém, não há aqui uma oposição: para realizar seu trabalho como transformação, o ser humano atravessa o mundo natural e é atravessado por ele.
A cultura não são apenas os objetos, mas também uma “trama simbólica”, produzida pela linguagem, na medida em que esta é a forma de expressão dos seres humanos.
Mesmo havendo distinções entre cultura erudita e popular, em termos filosóficos ambas são igualmente importantes como expressões do ser humano.
Ao mesmo tempo em que é a produção por da qual o ser humano se faz plenamente humano, a cultura, na sociedade capitalista, é também mercadoria.
>>> Cultura e mercadoria
Pensando nisso, Felix Guatarri distingue três sentidos do termo cultura: cultura-valor – a cultura é tratada como valor social, distinguindo quem é culto dos que não são; cultura-alma coletiva – a cultura tomada como a produção de um povo; cultura-mercadoria – o conjunto de “bens culturais”, existe um mercado cultural e difunde-se a cultura pelo mesmo mecanismo de distribuição de qualquer outro produto.
Para Guatarri, o que prevalece em nosso dias é o conceito de cultura-mercadoria, embora os outros dois continuem válidos. A cultura-mercadoria possui um aspecto negativo, porque valoriza a produção cultural pelo que ela pode render em termos econômicos; mas também possui um aspecto positivo de democratização ao acesso, já que não há distinção entre uma “cultura popular” e “cultura erudita”: ambas são mercadoria.

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 02 (Filosofia e outras formas de pensar)

1º Ano - Resumo: Unidade 01 (Como pensamos?) - Capítulo 02 (Filosofia e outras formas de pensar)

A filosofia é um pensamento que não dá respostas prontas e nos força a pensar. Há outras formas de pensamento que fornecem conhecimentos que não interrogamos.

>>> Filosofia e Mitologia
O mito é uma narrativa fictícia e imaginada, cujo objetivo é explicar alguma coisa ou algum acontecimento, recorrendo a forças sobrenaturais.
A mitologia não é uma religião sistemática e institucionalizada, mas uma espécie de religiosidade aberta e mutante.
No século VIII a.C. as principais narrativas mitológicas gregas foram reunidas em poemas épicos por Homero (Ilíada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias).
Ainda continuamos a criar mitos, a inventar narrativas mitológicas, porém sem o mesmo apelo que tiveram na Antiguidade.
O pensamento filosófico desenvolveu-se em uma forma de conhecimento que se diferencia da mitologia; contudo, não a substituiu: continuaram convivendo, às vezes conflituosamente, como ocorre até hoje.

>>> Filosofia e Religião
Religião é um conjunto de crenças, em geral amparadas em um texto, compreendidas como uma revelação de Deus (ou um conjunto de deuses).
Religiões são dogmáticas, compostas de ritos, tornam-se instituições com hierarquia.
Características do conhecimento religioso: => conjunto de ideias expressas em um texto ou livro sagrado, compondo o dogma da religião; => organização institucional de um conjunto de pessoas que administram esse conhecimento e a relação das pessoas com ele; => definição de rituais na forma de viver esse conhecimento e se relacionar com ele.
Assim como o mito, a religião é uma forma de pensamento, um modo de explicar a natureza, os fatos cotidianos e o sentido da vida humana.
As religiões são encontradas em todas as culturas, desde a antiguidade. Elas se relacionam com questões políticas e econômicas, podendo ser manipuladas com objetivos alheios a si.
O pensamento religioso apresenta-se como um conhecimento pronto e definitivo que algumas pessoas têm e outras não, que qualquer um pode aprender, desde que aceite os dogmas. Esse conhecimento está centrado na fé, uma confiança absoluta nas palavras que foram reveladas pela divindade.
O pensamento filosófico procura uma explicação racional, nem pronta nem definitiva, que faça sentido e possa convencer pela lógica e não pela aceitação do dogma.
As relações entre filosofia e religião são por vezes conflituosas. Mas há aspectos de concordância, pois ambas se formam como uma forma de ver o mundo.

>>> Filosofia e senso comum
Todos nós pensamos e construímos uma visão de mundo. Das coisas que observamos e vivemos cotidianamente, tiramos conclusões e elaboramos explicações. Mas esse tipo de conhecimento não é sistemático, não se baseia em métodos.
Senso comum é um tipo de conhecimento que todos nós experimentamos. Caracteriza-se por ser absorvido sem maiores reflexões, sem aprofundamento.
O senso comum é útil em determinadas situações, mas em outras situações precisamos também de um conhecimento formal, mais sistematizado, mais organizado, como somente a filosofia e a ciência podem produzir.
A filosofia parte do senso comum, mas tende a abandoná-lo no processo de criação de conceitos.
Não há filosofia sem um ponto de partida no senso comum, mas, ao mesmo tempo, se o pensamento permanecer no senso comum não haverá filosofia.

>>> Filosofia, arte e ciência: as potências do pensamento
A religião, o mito e o senso comum são formas de pensamento que produzem conhecimentos que nos ajudam a viver e a pensar, sempre segundo certos parâmetros já estabelecidos.

Há outras formas de pensar, as potências do pensamento, que expressam uma inquietação e uma insatisfação, buscam a renovação, nos fazem pensar e nos instigam a curiosidade para além do que já sabemos. São elas: a filosofia, a arte e a ciência.